Mais de 200 organizações respaldam criação do Banco do Sul

O anúncio da criação do Banco Solidário dos Povos do Sul, feito em maio último pelo ministro das Finanças da Bolívia, Luis Arce, animou governos e movimentos sociais que estão em busca de fontes alternativas de financiamento para América Latina. Mais de duzentos movimentos, redes e organizações de todo o mundo já manifestaram seu apoio na carta aos presidentes envolvidos na criação do Banco do Sul, que será apresentada publicamente em Assunção, entre 27 e 28 de junho, na abertura da Cúpula dos Povos do Sul, que ocorre paralela à Cúpula dos Presidentes do Mercosul.

A carta leva a assinatura de redes, organizações e movimentos sociais que vêm lutando contra o castigo da dívida externa e das políticas e práticas das instituições financeiras internacionais. Para eles, os organismos financeiros internacionais como o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, estão cada vez mais desacreditados por causa de suas políticas e falta de transparência em suas práticas.

“Cremos que o Banco do Sul deve formar parte de uma resposta regional unitária, junto com a criação de um fundo de estabilização do Sul, uma moeda comum regional para fomentar o comércio inter-regional e contar com maior estabilidade monetária”, diz a carta.

Nova era

Segundo os assinantes, a criação do Banco será uma forma de contribuir para que os países latino-americanos rompam a dependência a mercados de capitais globalizados incertos e altamente especulativos, propiciando a própria capacidade de reserva, a detenção de fuga de capitais e a inversão de recursos em forma consistente com os direitos e as necessidades dos povos.

Antes que o Banco seja posto em funcionamento, as organizações pedem a abertura imediata de instâncias nacionais e regionais de informação, participação e consulta, de forma a permitir uma instauração democrática e consistente com a necessidade de dar prioridade absoluta a superação da pobreza, a marginalidade o subdesenvolvimento estrutural.

A definição de objetivos e direcionamento das ações do Banco também está entre os pedidos dos assinantes. “Entendemos que é imprescindível que o Banco do Sul parta de claras definições em relação aos recursos, objetivos, organização, normativa, sistema de tomadas de decisão e gestão operatória”, declara a carta.

Soberania da região

Para eles, o Banco deve: definir como objetivo central a promoção do desenvolvimento próprio, por sua vez soberano e solidário, dos países membros e de toda a região; integrar seu capital acionário e direção em forma igualitária entre os países membros; estabelecer explicitamente mecanismos informativos e de controle público abertos

A iniciativa de criar o Banco do Sul, como una “alternativa financeira para a recuperação e integração econômica dos países do Sul da América”, foi impulsionada originalmente pelos presidentes Hugo Chávez, da Venezuela, e Néstor Kirchner, da Argentina. Os presidentes do Equador, Bolívia, Paraguai e Brasil foram agregando seus respaldos à proposta.

Fonte: Agência Adital
Site do PC do B

Rizzolo: Tenho dito que não podemos ficar à mercê das políticas perversas editadas pelo Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, observem que na própria Ásia que já sentiram de perto os efeitos de crises, estão estudando a formação de Fundo Monetário Asiático mais conhecido como a Iniciativa de Chiang Mai e começou basicamente pela criação de uma rede de acordos bilaterais de “swaps”, cuja finalidade é prover financiamento de balanços de pagamentos em situação de emergência. Os países participantes são a China, o Japão, a Coréia do Sul e os dez membros da Asean, a Associação das Nações do Sudeste Asiático (Indonésia, Tailândia, Malásia, Filipinas, entre outros).

Agora , aqui , os exploradores e os lacaios do capital internacional detestam essa idéia do Banco do Sul, acham que é ” isso é coisa do Chavez ” e não estão interessados conversa de soberania, querem mais que interdependência perdure, basta ver o silêncio de alguns membros do governo quando se fala nesse assunto. Que coisa triste, hein !

Paulo Lacerda põe o dedo na ferida do MP

Paulo Lacerda, diretor-geral da Polícia Federal, pôs o dedo na ferida. Disse claramente que se o STF decidir que o Ministério Público pode investigar, deverá assumir totalmente o papel de polícia judiciária da União e dos Estados, função que na Constituinte e na Constituição, é claramente da Polícia Federal e das polícias estaduais. Digo na Constituinte porque essa questão foi decidida no voto e a decisão foi clara: a polícia judiciária da União é a Polícia Federal e a dos Estados, as polícias civis. Não há nenhuma dúvida.

O papel de investigar do Ministério Público foi usurpado por essa instituição aos poucos nos últimos anos e, como bem disse o Diretor Geral da PF, de forma seletiva. Ele diz com razão que se a decisão do STF favorecer a interpretação do MP, ele deve assumir os 120 mil inquéritos que existem no país, já que em matéria constitucional não existe seletividade ou meio termo.

As declarações dos membros do MP na Folha de hoje, na matéria com um título bem jornalístico – “Diretor da Polícia defende escutas e desafia Ministério Público” (só para assinantes), são pura apelação, já que não têm argumentos. Um acusou o delegado de não saber conviver com a democracia, e o outro de não conhecer a lei. Ou seja, na falta de argumentos, a agressão. O que revela bem o estado de ânimo do Ministério Público hoje. É só ler a Constituição e os anais da Constituinte para termos a certeza de que o delegado Paulo Lacerda está certo e tem ao lado dele a legalidade constitucional.

O resto é disputa política, quando não partidária. É a famosa seletividade tão ao gosto de setores do Ministério Público.
enviada por Zé Dirceu

Rizzolo: O diretor-geral da Polícia Federal , Paulo Lacerda, tem toda a razão além de estar ao seu lado a questão técnica do ponto de vista jurídico como ficou comtemplado na Constituinte mesmo porque essa questão foi decidida no voto e a decisão foi clara: a polícia judiciária da União é a Polícia Federal e a dos Estados, as polícias civis. Não há nenhuma dúvida.

Há muito tempo esta celeuma existe e a vontade voraz do Ministério Público de trazer para si, o poder de investigar é intrigante, vez que essa tarefa não lhe pertence; agora como diz o Nobre Delegado, é muito simples, diz ele ” se a decisão do STF favorecer a interpretação do MP, ele deve assumir os 120 mil inquéritos que existem no país, já que em matéria constitucional não existe seletividade ou meio termo simples “.

Combate ao neoliberalismo ajuda na defesa das crianças, diz consultor

O combate ao modelo econômico que preserva o poder hegemônico – que é masculino, branco, rico e adulto – é apontado como o primeiro passo para a defesa dos direitos humanos das crianças. A opinião é do consultor Renato Roseno, que participou do 1º Encontro Latino-Americano de Parlamentares pela Infância, nesta segunda-feira (25), na Câmara dos Deputados.

Ele falou sobre o papel do parlamento na defesa dos direitos humanos das crianças, destacando que a Casa fará ecoar as contradições sociais. Mas destacou que não basta só a vontade proclamada, é preciso as ações realizadas.

Nesse ponto, Roseno lembrou que a redução da maioridade penal, em debate no Congresso e que ocorre em todo o continente sul-americano, “significa a criminalização da infância e a intensificação da barbárie”, definiu.

O consultor lembrou que, diariamente, são assassinados no Brasil 50 jovens entre 15 e 24 anos. Para ele, essa realidade só poderá ser mudada com a defesa dos direitos humanos e uma nova opção política, que se contraponha ao neoliberalismo vigente em quase todos os países da América Latina.

Para o consultor, o principal papel do parlamento é sintetizado na fala dos bolcheviques russos, que diziam que “usariam o parlamento para falar à nação”. Além do trabalho do Parlamento na produção de leis, Roseno disse que o Parlamento também deve servir como espaço para denunciar abusos contra a infância.

Segundo Roseno, o Parlamento tem ainda o papel de fiscalizar a aplicação do orçamento e das políticas públicas. “A verdade dos direitos humanos é a que se faz em política pública e na oferta de serviços”, apontou.

Enfrentar desafios

Na solenidade de abertura do evento, a senadora Patrícia Saboya (PSB-CE), destacou a possibilidade de formar uma rede na América Latina para enfrentar os desafios pelos direitos da criança e do adolescente. Ela aponta como os principais desafios o combate ao trabalho infantil, à prostituição de crianças e adolescentes e à redução da maioridade penal.

O deputado uruguaio Pablo Alvarez destacou o impacto da pobreza nessa fase da vida. Ele afirmou que 50% das crianças em seu país nascem em lares de baixa renda, por isso têm maior probabilidade de ser adultos pobres.

Já a representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Marie Pierre Portier, elogiou o trabalho das frentes parlamentares como uma experiência rica de compromisso com a sociedade civil.

A representante da ONG Save the Children Suécia, Denise Stuckenbruck, lembrou que a organização colabora com as frentes há mais de quatro anos. E que o principal desafio é convencer os países de que crianças e adolescentes têm direitos iguais aos dos adultos. Ela lembrou que essa é uma das metas da Convenção das Nações Unidas para Crianças e Adolescentes, assinada por todos os países da América Latina.

O evento, que prossegue nesta terça-feira (26), é promovido pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias; Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente do Congresso Nacional; e ONG Save the Children Suécia.

De Brasília
Márcia Xavier
Com Agência Câmara
Site do PC do B

Rizzolo: A política perversa do neoliberalismo implementada num país pobre como o Brasil, abre uma frente de outros abusos em relação à criança e ao adolescente; em pesquisa da revista Carta Capital ficou demonstrado que o menor é a maior vítima da violência, ou seja, com a diminuição da maioridade, o adolescente ficará ainda mais vulnerável , a reução da maioridade se constituirá na criminalização da infância e a intensificação da barbárie. Os reacionários , acham que com a diminuição da maioridade a população deixa de questinar o modelo econômico perverso.

É óbvio, que a miséria, a falta de oportunidade, nesse imenso Brasil, leva os menores a ficarem desamparados, a verdade é uma só, de nada adianta , as falas, os Parlamentos, Os Conselhos da Criança e do Adolescente, os Condecas da vida, o que nós precisamos é de vergonha na cara e de uma vez por todas instituir um regime de justiça social, reavaliar nossa dívida externa, nos livraramos dos exploradores internacionais que ocupam as cadeira que determinam e ditam os rumos da nossa economia, modificarmos as relações de produção , ter amor ao Brasil, e aí sim construir um Brasil do zero. O resto é não mexer no principal. Mas isso vai demorar , não ? voce pode perguntar, e eu respondo, vai, mas estamos avançando dia a dia, chegaremos lá. Agora pra finalizar no meu ponto de vista ” A redução da maioridade é o ópio dos canalhas ”

O setor produtivo deve estar representado no CMN

Devemos acompanhar com atenção a decisão do presidente Lula para que o Conselho Monetário Nacional não reduza a meta de inflação para 2009, deixando espaço para uma queda ainda maior da taxa Selic e perspectivas de maior crescimento.

Os defensores dos interesses financeiros centrados nas arbitragens e na gestão de recursos defendem com veemência a redução da meta, como se isso definisse o futuro do Brasil.

Querem redução da meta para aprofundar a ortodoxia e atingir o mantra do Real 1 x 1 com o dólar, elevando ainda mais a valorização dos ativos no País. Isso só é possível com a mega valorização de ativos no Brasil, propelida pela apreciação do Real. Eles sabem, portanto, o que estão defendendo. Enquanto isso, convencem o povo, com a ajuda dos chamados formadores de opinião, que o Real valorizado é bom para todos, quando, na realidade, é bom para quem tem bilhões de reais aplicados aqui dentro. Reais que valem cada vez mais dólares sem sair do lugar. Para a economia produtiva a história é outra.

O presidente Lula provavelmente está agindo por intuição e na linha da política desenvolvimentista, mas contra essa política existem as pressões dos que defendem os interesses do capital financeiro.

Há muito mais além do PAC para o crescimento. A composição do Conselho Monetário Nacional é uma dessas barreiras que passam batidas porque ninguém percebe. O CMN foi entregue de porteira fechada à visão financista. Todos os representantes da produção foram retirados desse fórum fundamental para definir as grandes alavancas da política econômica. O CMN é a instância superior do BC e do COPOM. Lá o Brasil das fábricas e dos campos não tem hoje a representação que tinha no passado. No formato inicial de sua criação, em 1964, o CMN tinha o Ministro da Agricultura e o da Indústria e Comércio com assento e voto. O Conselho chegou a ter dez membros, incluindo também os Presidentes da CVM e da Caixa Econômica Federal.

Tudo isso é um enorme contraste com a visão multifacetada, multisetorial e multigeográfica dos Conselhos que dirigem o Federal Reserve System nos EUA. Uma composição ampla, diversificada, equilibrada, de todos os setores da economia e da academia. Um país importante não delega sua política econômica a um núcleo tão restrito de pessoas como aqui após 1994. O CMN tinha uma representação muito maior no governo militar, representantes do varejo (Abílio Diniz), da indústria (Cláudio Bardela), da agricultura, dos trabalhadores. Essa representação foi mandada para casa deliberadamente.

A FIESP e a Cut já levantaram essa bandeira, mas a campanha deveria ser retomada e ampliada. Com esse CMN perde o País. A Presidência da República construiu a governabilidade social e institucional, mas existe essa outra governabilidade, a que decide a política econômica.

Muito bem faria ao País se no CMN tivessem assento, além dos três atuais, o Presidente do BNDES, um representante da indústria, outra da agricultura, um do comércio e um dos trabalhadores.
O CMN não define só meta de inflação, fixa também a TJLP e muitos outros instrumentos de política econômica.

Está faltando uma instância superior na condução da política econômica brasileira. Estamos tão acostumados com a ditadura do grupo monetarista de 1994, que já não percebemos a disfuncionalidade aberrante do modelo.

Na prática, não mais de cinco pessoas,por delegação do Presidente da Republica, dirigem a economia brasileira (o Presidente e dois diretores do BC, o de política monetária e o de área externa, o Ministro da Fazenda e o Secretário de Política Econômica desse Ministério), com pesos diferentes e pendendo muito mais para o BC.
O Brasil moderno sempre teve outras instâncias fora do núcleo gerencial da economia. Vargas criou o Conselho Nacional de Economia, mas nos seus governos o Banco do Brasil também era um ator central da política econômica.

No último Governo Vargas, o Presidente do BB, Ricardo Jafet, tinha tanto poder quanto o Ministro da Fazenda, Horácio Lafer.

Nos EUA, o Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca é um contraponto ao Tesouro e ao Fed, no clássico sistema americano de pesos e contrapesos, embora o próprio Federal Reserve tenha três Conselhos centrais com ampla representação, alem dos doze Conselhos regionais.

Há realmente um desequilíbrio notável no sistema de governança da economia brasileira, uma das causas do baixo crescimento de que poucos falam, tão acostumados que estamos com esse modelo torto.
enviada por Zé Dirceu

Rizzolo: Não resta a menor dúvida que o Conselho Monetário Nacional tem a intenção de reduzir a meta de inflação para 2009, é uma estratégia a favor da estagnação da economia, por interesses que já mencionei várias vezes, beneficiar a especulação, e inviabilizar o crescimento econômico. Quanto aos membros do Conselho Monetário Nacional , assim como os do Copom foram entregues de porteira fechada à visão financista, é inadimissível, que um Conselho como este não conte com a participação dos trabalhadores, e tenha sim uma visão representativa de vários segmentos, é a exclusão da participação da massa trabalhadora, via Centrais Sindicais e de empresários representada pelas Federações como a Fiesp, que por sinal já se manifestou, agora falando um portugues mais popular, é vergonhoso um país como o nosso ter a economia nas mãos de banqueiros internacionais, e acima um ” grupelho” representado pelo CMN que lança determinações ao contrário de tudo aquilo que a política desenvolvimentista preconiza

O etanol e a invasão estrangeira

A revista empresarial Exame, no seu anuário do agronegócios publicado neste mês, confirma: o capital estrangeiro está invadindo as terras brasileiras. O etanol é o motivo desta gula. Apresentado como fonte alternativa de energia, num mundo em que o combustível fóssil, o petróleo, dá sinais de fadiga e agrava perigosamente o aquecimento global, este derivado do álcool é a nova coqueluche das multinacionais e dos especuladores. Já o Brasil, por suas enormes vantagens comparativas – abundância e qualidade das terras, preço relativamente baixo das propriedades, mão-de-obra barata e capacidade tecnológica – surge como uma “janela de oportunidades”, para citar um termo da moda, para os saqueadores capitalistas.

“Num ritmo febril, têm sido anunciadas quase a cada semana novas parcerias, operações de compra e organização de fundos de investimento destinados a colocar dinheiro na produção de álcool no país. De acordo com a consultoria Datagro, os estrangeiros investiram 2,2 bilhões de dólares no setor desde 2000”, festeja a revista. “Da lista das dez maiores empresas do setor no Brasil, quatro já possuem participação de capital estrangeiro: Cosan, Bonfim, LDC Bioenergia e Guarani. Uma quinta companhia, a Santa Elisa, fez recentemente parceria com a americana Global Foods para constituir a Companhia Nacional de Açúcar e Álcool, cujo plano é investir R$ 2 bilhões na construção de quatro usinas em Goiás e Minas Gerais”.

“Líder do mercado mundial”

Ainda segundo a revista empresarial, “é fácil entender o motivo de tanto interesse de grupos estrangeiros. Maior produtor mundial de cana-de-açúcar, o Brasil disputa a liderança do mercado de etanol com os EUA, que faz álcool combustível do milho. A meta dos americanos, reafirmada pelo presidente George W. Bush durante recente visita ao Brasil, é reduzir o consumo de combustíveis fósseis em 20% até 2017. Isso significa que, nos próximos dez anos, somente nos Estados Unidos a demanda por etanol pode atingir 132 bilhões de litros por ano. É mais de três vezes a atual produção mundial de etanol”.

Da produção mundial de 40 bilhões de litros, o Brasil é responsável por uma fatia de cerca de 16 bilhões, mas tem reais possibilidades de aumentar a sua participação. O país é de longe o fabricante mais eficiente, com um custo de produção de US$ 0,22 por litro de etanol, diante de 0,30 dos EUA e de 0,53 da União Européia. Além disso, comemora a revista, “tem área suficiente para multiplicar as plantações e atender ao esperado aumento da demanda. Segundo a Datagro, a quantidade de cana moída no país deverá aumentar de 473 milhões de toneladas na próxima safra para 700 milhões em 2014. Isso vai exigir investimentos em 114 novas usinas – hoje o Brasil tem 357 unidades em operação e outras 43 em construção”.

A gula dos especuladores

Como um típico folheto publicitário, a revista da Editora Abril enaltece os especuladores que descobriram este filão. “O melhor exemplo é o megainvestidor húngaro George Soros, dono de uma fortuna estimada em US$ 8,5 bilhões. Ele se tornou um dos sócios da Adecoagro, que comprou a Usina Monte Alegre, em Minas Gerais, e está construindo uma nova usina em Mato Grosso do Sul… Outro investidor que decidiu apostar no etanol brasileiro é o bilionário indiano Vinod Khosla, um capitalista de risco que fez fortuna nos EUA com suas tacadas certeiras [inclusive bancando o Google]… Khosla é sócio da Brazil Renewable Energy Company (Brenco), empresa lançada em março por Henri Phillipe Reichstul, ex-presidente da Petrobras”. Outro sócio da Brenco é o australiano James Wolfensohon, ex-presidente do Banco Mundial.

Os especuladores, num mundo dominado pela ditadura do capital financeiro, são os maiores interessados nesta nova fonte de riqueza – e até se travestem, na maior caradura, de ecologistas. Entre os fundos de investimentos que já abocanharam terras brasileiras, a Exame cita a estadunidense Kidd&Company, que detém o controle da usina Coopernavi e participa da empresa Infinity Bio-Energy em conjunto com a corretora Merrill Lynch. A Infinity já é dona de quatro usinas no país e, no ano passado, arrecadou US$ 300 milhões nos mercados financeiros exclusivamente para investir no setor sucroalcooleiro nacional. “Não foi difícil convencer os estrangeiros a investir no etanol do Brasil, pois eles já tinham a percepção das vantagens comparativas do país”, explica Sérgio Thompson Flores, principal executivo da Infinity.

Soros, Gates e outros “ecologistas”

Já a poderosa Cargill, com faturamento R$ 10,9 bilhões no país e forte domínio no setor dos transgênicos, adquiriu em junho passado o controle acionário da Cevasa, no interior paulista. Outro gigante da área, a Bunge, tentou abocanhar a Usina Vale do Rosário, a terceira maior produtora de açúcar e álcool do país – mas as negociações empacaram. Já o grupo Pacific Ethanol, que tem como sócio o bilionário Bill Gates, dono da Microsoft, contratou a consultoria KPMG para coordenar sua expansão no Brasil. “Há sete anos, eu tinha um único cliente em operações de fusões e aquisições interessado no etanol brasileiro. Hoje, 80% de minha carteira é formada por interessados nesse setor”, revela André Castelo Branco, sócio da KPMG.

Mas não são apenas as multinacionais estadunidenses que estão de olho nas terras brasileiras. Há também fortes corporações européias e japonesas. Ainda segundo a revista Exame, um “investidor de risco”, nome fantasia dado aos especuladores, é o grupo francês Louis Dreyfus, que já controla as usinas Luciânia, em Minas Gerais, e Cresciumal e São Carlos, no interior paulista, e que comprou, em fevereiro último, quatro usinas do grupo pernambucano Tavares de Melo. Já o grupo Tereos, também de origem francesa, tem 6,3% de participação na Cosan, 47,5% da Franco Brasileira de Açúcar e 100% da Açúcar Guarani.

“Terras e mão-de-obra baratas”

O anuário do agronegócios da revista Exame só corrobora outras informações que têm pipocado na mídia. A mesma publicação já havia antecipado em abril passado “a nova onda de investidores estrangeiros em terras brasileiras”. Dava conta que o fazendeiro australiano Robert Newel tinha investido US$ 4,5 milhões na compra de 11.350 hectares no município de Rosário, no oeste da Bahia, e que o multibilionário fundo de pensão da Califórnia (EUA), o Calpers, era dono de 23 mil hectares de terras nos estados do Paraná e de Santa Catarina. “Além do aceso a terra e mão-de-obra muito mais baratas, venho do continente mais seco do mundo e posso dizer que Rosário é um verdadeiro paraíso para a agricultura”, explicou Newel.

Segundo o artigo, esta seria a segunda onda de investimentos externos no campo brasileiro. “No primeiro movimento, ocorrido no início desta década, alguns fazendeiros, sobretudo norte-americanos, começaram a investir no país, atraídos pelo baixo custo da mão-de-obra e das propriedades. Um hectare de terra nos EUA chega a custar mais do que o triplo… O novo fluxo de capital estrangeiro alimenta-se de fenômenos mais recentes [como a produção de combustíveis renováveis]. Além das vantagens naturais como o clima e abundância de água, o Brasil dispõe hoje da maior área para incrementar a produção no campo. Estima-se que existam cerca de 90 milhões de hectares ainda inexplorados e prontos para a atividade agrícola”.

Propaganda na internet

A tendência é que a gula dos investidores estrangeiros aumente muito mais. A advogada Isabel Franco, do escritório Demarest&Almeida que presta assessoria aos ricaços, garante: “É dinheiro grosso chegando por ai”. Anderson Galvão, da consultoria Céleres, concorda: “Eles estão muito interessados e dinheiro é o que não falta”. Sua empresa foi contratada por quatro fundos estrangeiros que já dispõem de cerca de US$ 400 milhões para a aquisição de fazendas no Brasil. Toda esta euforia decorre da “exuberância irracional” do sistema capitalista. Enquanto o planeta padece na miséria, os rentistas já investiram nos primeiros cinco meses do 2,18 trilhões de dólares (4,25 trilhões de reais) em fusões e aquisições de empresas no mundo.

A produção de etanol no Brasil se torna um negócio altamente lucrativo para estes capitais especulativos, inclusive para os predatórios fundos private equity, especializados na compra de propriedades. O boom é tão violento que já existem sites na internet fazendo propaganda do agronegócios no país. Eles oferecem pacotes de viagens para os interessados em visitar fazendas no país. O endereço de um desses serviços, o da consultoria AgBrazil, contém na primeira página a mensagem: “Welcome to a world of opportunities” (bem-vindo a um mundo de oportunidades). Segundo Plilip Warnken, dono da AgBrazil, sediada em Columbia, no Missouri (EUA), “as oportunidades do agronegócio brasileiro superam a imaginação”.

Negócios dos ricos e famosos

Reportagem do jornal O Globo, do início de junho, revela que o etanol “entrou na agenda de negócios dos ricos e famosos”. Figurões do esporte, do mercado financeiro e até ex-membros do governo já entraram em campo. Entre outros, ela cita dois ex-presidentes do Banco Central na gestão de FHC, Gustavo Franco e Armínio Fraga, e dois ex-ministros do governo Lula, Luis Fernando Furlan e Roberto Rodrigues. Logo que deixou o Ministério da Agricultura, Rodrigues se uniu a Jeb Bush, irmão do presidente dos EUA, ao presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Alberto Moreno, e ao ex-primeiro-ministro do Japão, Junichiro Koizumi, para montar uma consultoria com o objetivo de divulgar o etanol pelo mundo.

A reportagem também dá destaque ao ex-presidente da Petrobras, Henri Phillipe Reichstul, líder de um megafundo de investimentos que teria US$ 2 bilhões destinados ao etanol. Outra figura de peso é o todo-poderoso da Ambev, Jorge Paulo Lemann, segundo homem mais rico do Brasil. Ainda circulam rumores de que Naji Nahas – símbolo da especulação nacional – estuda projetos nesta área. “Este é o mercado do futuro”, afirma o presidente da Ethanol Trading, Roberto Giannetti da Fonseca, ex-secretário-executivo da Câmara de Comércio Exterior (Camex) no governo FHC. O lucro fácil também já atraiu o banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunity, que comprou recentemente cem mil hectares da terra no Pará.

Explosão do preço do hectare

Desde a criminosa onda de privatizações do governo FHC, o país não assistia a um volume tão grande de investimentos estrangeiros diretos. Somente nos três primeiros meses de 2007, o Banco Central registrou o ingresso de US$ 6,5 bilhões – aumento de 66% em relação ao mesmo período do ano passado. O maior responsável por este aumento recorde foi o etanol. A gula por terras nativas é tanta que já se observa uma violenta alta dos preços no campo. “Na corrida para não ficar de fora desse mercado, quem quiser adquirir uma usina brasileira deve se dispor a pagar, hoje, mais que o dobro do valor médio registrado em 2005… Mesmo com a disparada dos valores, não faltam interessados em abrir o cofre”, aconselha a Exame.

Reportagem do jornal O Globo do início de junho atesta que “o crescimento dos projetos envolvendo o plantio de cana-de-açúcar e a produção do etanol fez explodirem os preços das terras no país”. Em abril passado, o valor do hectare atingiu o seu pico histórico. Na Zona da Mata de Alagoas, o preço subiu 84%; em Araraquara, interior paulista, o hectare se valorizou em 70% e a cana já está ocupando o espaço antes reservado aos grãos e às pastagens. “Há dois anos atrás, só se falava em soja. Agora, a vedete é o etanol. Esta inflação está estritamente ligada ao etanol”, confirma a engenheira agrônoma Jacqueline Dettman. A cana já ocupa 3,4 milhões de hectares em São Paulo, o equivalente a 52% do plantio do produto no país.

O real perigo da desnacionalização

Na sua obsessão pelo crescimento, o governo Lula parece não medir as conseqüências da célere invasão estrangeira. Há várias linhas de crédito, inclusive do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para bancar as poderosas multinacionais e os barões do agronegócios nativos. Segundo o deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS), presidente da Subcomissão de Política Agrícola da Câmara, há estudos para repassar verbas do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), criado para subsidiar o seguro-desemprego e outros programas sociais, para refinanciar as dívidas dos produtores rurais – calculadas em R$ 4 bilhões. O objetivo seria exatamente o de alavancar a construção de usinas e a produção do etanol.

Há um certo consenso de que a produção de biocombustíveis é uma necessidade imperiosa na atualidade. Diante dos sinais de fadiga do petróleo e dos efeitos destrutivos deste combustível fóssil, até as entidades ambientalistas menos ortodoxas concordam que é urgente investir em fontes alternativas de energia. Por outro lado, o Brasil, por suas inúmeras vantagens comparativas, surge com todas as condições de explorar de maneira sustentável esta nova matriz energética. Mas as possibilidades do etanol não devem embriagar os setores mais críticos da sociedade. Há muitos riscos neste campo. A atual febre do etanol indica que ou Brasil adota mecanismos para proteger a sua economia ou o processo de desnacionalização, concentração de terras e precarização do trabalho será inevitável!

Altamiro Borges é jornalista, editor da revista Debate Sindical e autor do livro “Venezuela: originalidade e ousadia” (Editora Anita Garibaldi, 3ª edição)

Rizzolo: Tenho dito que temos que ir devagar nessa questão do etanol , a necessidade de gerarmos 4 milhões de novos empregos ao ano, nos impulsiona a nos aventurarmos em novas oportunidades de geração de emprego, muito embora o agronegócio é mecanizado, sendo necessário a formação mão de obra especializada, temos que pensar no trabalhador rural, e na sua formação, hoje o Brasil tem 357 usinas de açúcar e álcool em operação, 43 em construção e outras 244 em fase de planejamento. Os investidores estrangeiros dominam 35% destes novos projetos, fora as aquisições e sociedades que estão se multiplicando neste momento, ou seja, poderemos perder o controle total, se não tivermos uma política firme que comtemporize os interesses de todos principalmente do Brasil e do trabalhador rural, que por tradição sempre ficou de fora na onda do desenvolvimento.

Os hoje cerca de 1 milhão de trabalhadores rurais cortadores de cana de açúcar poderão até duplicar, ou aumentar anualmente acima do crescimento do emprego no pais. Espero que a mecanização avance e que o governo apóie e crie cursos de capacitação para esses trabalhadores e trabalhadoras não qualificados, temos que resgatar a cidadania para esses trabalhadores

Esta disputa pelo controle acionário das empresas sucro-alcooleiras brasileiras por investidores estrangeiros se demonstra agora na luta pelo controle do segundo maior grupo do Brasil, a companhia açucareira Vale do Rosário. O grupo é disputado pelo maior produtor de álcool do Brasil, o grupo Cosan, pelo Bradesco, pela Bunge, transnacional do agronegócio. Os investidores estrangeiros estão por trás do ex-ministro privatizador Antonio Kandir e do ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga.

Pelo que podemos inferir até agora, os empresários brasileiros do grupo Etalnac, vão administrar as destilarias e entregar toda a produção de álcool para a Sempra, que exportará para os EUA e o Japão, em outras palavras,a burguesia brasileira se tornará “administradora” dos negócios imperialistas.

Neste ramo, se repetirá, em escala superior, o que aconteceu com a produção de soja no Mercosul, que foi totalmente dominado pelas grandes transnacionais do agronegócio como a Cargill, Bunge, Archer Daniels Midland, Louis Dreyfus, etc.

Temos que constituir uma empresa ou um órgão regulador da produção de etanol, uma “Etanolbras” que se aterá aos aspectos específicos dessa área que difere do petróleo, envolvendo questões ligadas à produção, transporte, comercialização, exportação, etc, que precisam ser controladas e reguladas pelo governo.

Justiça Federal do Paraná suspende comercialização do milho da Bayer

A Justiça Federal do Paraná suspendeu, na última segunda-feira, a liberação comercial do milho transgênico “Liberty Link”, da transnacional alemã Bayer.

A juíza substituta da Vara Ambiental, Pepita Durski, concedeu liminar que também proíbe a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) de deliberar sobre novos pedidos de aprovação do milho, já que a transnacional tenta fazer passar na comissão o LL, resistente apenas ao agrotóxico de princípio ativo glufosinato de amônio sob monopólio da empresa. O curioso é que nenhum país da União Européia, de onde vem o milho, planta comercialmente o milho LL.

O agrônomo e presidente da Claspar, Valdir Izidoro, ressaltou que “a decisão é uma importante medida de precaução”. Ele acrescentou que o plantio de milho transgênico é uma ameaça real de contaminação para o cultivo tradicional. “O milho geneticamente modificado da Bayer só beneficia a multinacional. Os agricultores terão que pagar royalties e ficarão para sempre na mão das gigantes sementeiras internacionais”.

Izidoro destacou que um novo estudo sobre os impactos na saúde de um tipo de milho geneticamente modificado da Monsanto apontou que cobaias alimentadas com o produto apresentaram 60 diferenças em relação às cobaias alimentadas com milho convencional em seus órgãos internos.

O estudo, desenvolvido pelo instituto de pesquisa Criigen, da França, revelou alteração nos tamanhos de rins, cérebro, fígado e coração, além de mudança de peso, de ratos alimentados com milho transgênico por 90 dias, o que poderia significar sinais de intoxicação.

Hora do Povo

Rizzolo:O dado em que nenhum país da União Européia, de onde vem o milho, planta comercialmente o milho LL. é muito importante, como existe dificuldade para se plantar o milho LL na União Européia, a idéia seria fazer com que os agricultores brasileiros paguem royalties e fiquem para sempre na mão das gigantes sementeiras internacionais , que pouco estão interessadas se faz mal , ou se o milho LL transgênico intoxica rato, querem sim o lucro e o pedágio que os agricultores para sempre pagarão na plantação dessa incógnita.

Nassif explica por que mercado quer meta de inflação menor

O jornalista Luis Nassif escreveu nesta segunda-feira (25) em seu blog um artigo no qual explica quais motivos levam o chamado “mercado” – com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, à frente – a defender a queda na meta de inflação para o Brasil nos próximos anos. Segundo ele, a intenção principal é óbvia: manter, pelo maior tempo possível, a taxa de juros em um patamar elevado.

Confira abaixo o texto:

O país das pequenas batalhas

Na falta de planejamento de longo prazo, visão estratégica, projeto claro de país, nos próximos dias haverá uma luta insana em torno de um tópico de política monetária: se o COPOM (Comitê de Política Monetária) deve manter ou reduzir a meta inflacionária para os dois próximos anos.
No final de semana passada, Lula anunciou a intenção de manter a meta em 4,5%. Na pratica, significará permitir ao Banco Central manter o ritmo atual de redução da taxa de juros. Caso decida reduzir a meta, significará reduzir o ritmo de queda dos juros.

Há um conjunto de argumentos consistentes em favor da manutenção da atual meta de juros, brandido principalmente pelos técnicos do Ministério da Fazenda:

1. O cenário internacional é instável. Em caso de algum problema de liquidez internacional, haverá impacto sobre o câmbio e sobre a inflação. A manutenção da meta dará mais margem de ação para o BC, evitando que tenha que provocar um novo salto nos juros para fazer frente a algum imprevisto.

2. O aquecimento da economia deverá provocar alguma fricção de preço em 2009 e 2010. Serão altas localizadas em algum setor, sem se propagar para o restante da economia. Mais uma razão para se ter uma margem de folga.

3. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Ampliado) mostra que o único setor com pressão é o de serviços, com alta de 7% nos últimos doze meses. Mas essa alta reflete uma melhoria da renda dos trabalhadores desse setor, muito em função da queda do desemprego, dos programas de renda mínima que aumentou o chamado salário de reserva: o trabalhador deixou de entrar no mercado por qualquer salário.

4. A inflação brasileira é câmbio-dependente. O dólar está despencando. Uma hora vai ter que parar. Quando isso acontecer, não poderá mais se contar com ele para manter a inflação quase zerada. Mais uma razão para se ter margem de manobra.

5. Na maioria dos países que venceram a inflação, a convergência foi lenta. O Chile levou dez anos para derrubar a sua inflação, evitando sacrifícios demasiados para o crescimento. No caso do Brasil, a inflação despencou de 14% para 3% em apenas 4 anos. Bateu no piso. Com isso há um risco de inflexão na curva da inflação.

Os defensores da redução da meta alegam que, como a inflação já está em 3,5%, não haveria nenhum sacrifício adicional reduzir a meta para esse nível. É uma falácia. Não se está falando da inflação de agora, mas da meta de inflação para os próximos dois anos. Inflação de 2009 é expectativa, não um dado da realidade.

Nos primeiros anos da política de metas inflacionárias, o BC tentou estabelecer metas muito rígidas, acabou não cumprindo o estabelecido, lançando dúvidas sobre a eficácia do método. Em 2000 fixou-se para 2002 a meta de 3,75%: o resultado foi 12,53%. Para 2003, meta de 3,25%, resultado de 9,3%

De segunda a quarta haverá um tiroteio só na imprensa, com os chamados analistas de mercado insistindo na redução da meta. A intenção é uma só: manter por mais tempo os juros escandalosos praticados pelo BC.

Lula já anunciou sua intenção de manter a meta. Vamos ver se resistirá até a próxima reunião do COPOM.

Fonte: Blog do Nassif / site do PC do B

Rizzolo: No ” Playcenter da Especulação ” chamado Brasil, os mal intencionados , guadiões da especulação, juntamente com os lacaios da agiotagem , já planejaram uma estratégia econômica argumentativa para a manutenção dos juros, ou seja, manter, pelo maior tempo possível, a taxa de juros em um patamar elevado. Com isso resolvem dois problemas, ” ganhar no mole ” aplicando e especulando no Brasil ” e ainda comprometendo o crescimento do país , que é tudo o que a cartilha do império almeja e determina.