“O país precisa de todo o tipo de energia e a nuclear é limpa e economicamente viável”
O almirante Carlos Passos Bezerril, diretor do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP), defendeu a matriz nuclear para geração de energia elétrica. “Sem dúvida o país vai precisar de todo tipo de energia que estiver a seu alcance”, afirmou o almirante, lembrando que o Brasil “tem um potencial hidrelétrico formidável, deve explorá-lo ao extremo. Mas, por segurança e flexibilidade do sistema, outros tipos de fontes energéticas devem entrar em cena. O Brasil possui a sexta maior reserva de urânio do mundo (309,3 mil toneladas) tendo prospectado apenas 25% do território. A energia nuclear é limpa e economicamente viável”.
ULTRACENTRÍFUGAS
Com a construção da usina Angra 3, além de projetos do governo para a construção de mais centrais nucleares em outras regiões do país – contribuindo com a oferta de energia para garantir o desenvolvimento nacional –, o Brasil se prepara para colocar em funcionamento uma nova geração de ultracentrífugas, também desenvolvidas com tecnologia nacional, para o enriquecimento de urânio na fábrica da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), em Resende (RJ).
“As máquinas atualmente em uso (da geração A), que a INB usa na unidade de produção de Resende, apresentam desempenho 50 vezes superior às versões iniciais. As máquinas da geração B, em fase de testes, são 40% mais eficientes que a linha A com entrada em operação em 2008. Outra geração, a C, encontra-se na etapa inicial de ensaios de homologação e tem rendimento estimado 40% maior que a do tipo B. A validação dessas máquinas pode demorar até 5 anos”, declarou o almirante Bezerril ressaltando: “Isso representa um salto de qualidade e produtividade no sistema”.
O Centro Tecnológico da Marinha é o responsável pelo desenvolvimento dos equipamentos do programa nuclear brasileiro, como os sistemas compactos de propulsão nuclear para submarinos. A construção do submarino com propulsor nuclear foi incluído no plano de reaparelhamento da Marinha.
Segundo o diretor do CTMSP, a falta de verbas impediu a conclusão do reator PWR (de água pressurizada), instalado no Centro Experimental de Aramar (CEA), no município de Iperó (SP). Para a sua conclusão, falta construir o Laboratório de Geração Nucleoelétrica, o LabGene, cujas fundações estão prontas em Aramar. Com a possibilidade de ser expandido, esse tipo de reator servirá para a produção de eletricidade a partir de usinas regionais.
“Há anos o Programa Nuclear da Marinha encontra-se em estado vegetativo, recebendo fundos suficientes só para o pagamento do pessoal e custeio. Seria necessário à execução do programa uma dotação de R$ 1,040 bilhão até 2015”, afirmou o almirante Bezerril, ressaltando que “falta pouco” para o país dominar todas as etapas do processamento do urânio. “Falta pouco. Falta só a conversão do yellow cake em gás (hexafluoreto). Há uma unidade especializada, semi-industrial, em implantação no CEA, em Iperó. Mais uma vez, depende de haver recursos”.
Com estudos de prospecção realizados em apenas 25% do território nacional, o Brasil possui a sexta maior reserva de urânio do mundo, com possibilidade de suprir as necessidades internas e, no futuro, disponibilizar o excedente para o mercado externo.
Hora do Povo.
Rizzolo: O almirante Carlos Passos Bezerril, diretor do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP), tem toda a razão quando diz “O Brasil possui a sexta maior reserva de urânio do mundo (309,3 mil toneladas) tendo prospectado apenas 25% do território. A energia nuclear é limpa e economicamente viável”, não há dúvida que o otencial hidreletrico no Brasil é grande, contudo a energia nuclear , do ponto de vista de produtividade de energia, é melhor alem de ser uma energia limpa,; ademais, é evidente que o Brasil possuindo a sexta maior reserva de urânio não pode deixar de pensar em outra coisa a não ser energia nuclear.
É uma vergonha, o Programa Nuclear da Marinha encontrar-se em estado vegetativo, recebendo fundos suficientes só para o pagamento do pessoal e custeio. Quanto aos ambientalistas e outros que querem emperrar o desenvolvimento, devem ser neutralizados do ponto de vista técnico e principalmente patriótico, que é o que falta para eles.
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27/06/2007 às 4:37 AM
TUDO BEM APARENTEMENTE ALMIRANTE, MAS COM TODO RESPEITO QUE É DEVIDO AOS MAIS ENTENDIDOS DA MATÉRIA, DESCONHEÇO ATÉ O PRESENTE MOMENTO A TECNOLOGIA INVERSA, OU SEJA – QUE FAZER COM OS RESÍDUOS NUCLEARES??? QUANTO TEMPO E AO LONGO DESTE TEMPO QUANTO MAIS RESÍDUOS SE PRODUZIRÁ??? EXCETO PARA FINS BÉLICOS EM CUJO ESTREITO NÃO PRETENDO ENTRAR, MAS NÃO TENHO A FORÇA COMO SOLUÇÃO DE PROBLEMAS, CUMPRE INDAGAR – O BRASIL EM TERMOS ENERGÉTICOS PRECISA MESMO DESTA MODALIDADE DE PRODUÇÃO??? NESTA ÁREA,OS RIOS, O VENTO, O SOL QUE, SE CONSERVADOS COMO É APREGOADO EM TODOS OS CANTOS DO MUNTO, SÃO FONTES PERMANENTES, NÃO SE ESGOTA COM O USO. VOLTERMOS A QUESTÃO PRINCIPAL ALMIRANTE – QUE FAZER COM O LIXO ATÔMICO??? TEMOS EXEMPLO EM CASA COM UM SIMPLES APARELHO ODONTOLÓGIO EM GOIANIA – GO, COM RESULTAEDOS DE MORTES E DANOS FÍSICOS PERMANENTES. NÃO PRECISAMOS POIS SAIR DE CASA PARA MELHOR PENSAR A RESPEITO. VAMOS MANTER O BRASIL QUEM SABE Ó ÚNICO PAÍS SADIO DO MUNDO? ESPERO QUE SIM, NÃO PARA MIM, MAS PARA MEUS FILHOS, NETOS E TODAS AS GERAÇÕES FUTURAS QUE ESPERO NÃO SEJAM ATÔMICAS. FICA POSTA A QUESTÃO. VAMOS PENSAR MELHOR??? OBRIGADO PELA ATENÇÃO.
13/07/2007 às 4:16 AM
Caro Sr. Hebert,
Os resíduos para qualquer tipo de uso possuem normas para a sua destinação final e os nucleares não são diferentes. Saiba que para iniciar-se qualquer produção de material nuclear existe um grande protocolo relacionado à segurança das instalações produtoras e das utlizadoras de tal material feitas pela CNEN. Saiba também que as vítimas de Goiânia foram atendidas pelo Hospital da Marinha, no Rio de Janeiro, o único com capacidade para atendimento à vitimas de radiações ionizantes. A Marinha, em sua pesquisa, tem desenvolvido grandes avanços em muitas área do conhecimento. A Marinha defende e respeita a Constituição da República Federativa do Brasil com a não produção de bombas nucleares. Porém, o uso militar com a finalidade de propulsão naval de um submarino é permitida. Fato que levou a cabo grandes avanços nas áreas de tecnologia, medicina e energia. Saiba tb., que uma usina hidrelétrica causa devastações de enormes proporções ao eco-sistema em função de seu reservatórios e, recentemente, devido à estiagem, passamos por um “apagão” porque o Brasil possui apenas instalações hidrelétricas.
Além do mais, para uma nação que preze, como o Brasil, necessita de uma arma que proteja nosso litoral contra ameaças ou imponha grandes dificuldades contra aqueles que querem utilizar o nosso mar para o contrabando, a pirataria e o descaminho
Vale lembrar que a energia nuclear está presente em nossa vida bem mais do que o Sr. pensa, como exemplo, uma radiografia, o desenvolvimento de sementes, a inspeção de materiais para uso industrial e etc. Também, eu devo lembrar que o urânio leva anos para que se deteriore e sua taxa de resíduos é muito pequena se compararmos aos resíduos industriais.
O Brasil necessita da energia nuclear para gerar emprego e renda para nossos filhos e netos. Vamos pensar à esse respeito?