Vendas de imóveis em São Paulo caem 43% no 1º trimestre

SÃO PAULO – As vendas de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo caíram 43% no primeiro trimestre, para 4.831 unidades, em comparação ao mesmo período do ano passado, quando foram comercializadas 8.478 unidades, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 20, pelo Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP).

No primeiro trimestre, as vendas de imóveis de três dormitórios corresponderam a 42% do total de unidades, os de dois dormitórios, a 36%, os de quatro dormitórios, a 21%, e de um dormitório, a 1%.

O Secovi-SP citou dados da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp) que apontam lançamentos de 3.154 unidades na capital paulista no primeiro trimestre, 55% a menos que as 7.025 unidades do intervalo equivalente de 2008. O total vendido no trimestre superou o volume de lançamentos no período. O aumento de estoque registrado no fim de 2008 “começa a ser compensado com as vendas deste ano”, conforme o Secovi-SP.

No mês de março, foram lançadas 1.561 unidades no município de São Paulo, acima das 1.211 de fevereiro e das 382 de janeiro. As vendas chegaram a 2.162 imóveis novos, ante 1.556 em fevereiro e 1.113 em janeiro, o que indica, segundo o Secovi-SP, que os efeitos da crise financeira internacional sobre o setor imobiliário “são cada vez mais tênues”.

Conforme o Secovi-SP, sondagem realizada, no início de maio, com “parcela significativa de empresas do setor” estimou aumento de 20% a 25% do número de unidades negociadas no mês de abril em relação a março.

O Secovi-SP reiterou que, este ano, os lançamentos vão somar 28 mil unidades, mas revisou o volume de vendas projetado para mais de 29 mil unidades. O indicador vendas sobre oferta (VSO) esperado para o fim de 2009 passou a ser, portanto, de 12%, ante a projeção passada de 11%. A VSO foi de 13,8% em 2008 e de 16,2% em 2007. No primeiro trimestre, a média do indicador foi de 8%.
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Rizzolo: O mercado imobiliário é o típico segmento que depende da oferta de crédito, da confiabilidade de quem constrói, da capacidade financeira daqueles que em momentos de crise e de desemprego, assumem compromissos de risco. A característica do imóvel é não ter a devida liquidez e isso em momentos de crise, desemprego, e falta de crédito pesa muito nas decisões. A notícia confirma o que este Blog sempre sustentou, a crise do mercado imobiliário brasileiro.

Ademais o risco da saúde financeira das construtoras abaladas com a crise contribui para o forte desaquecimento do setor. Por mais que o setor ainda insista em que os números podem melhorar, a grande verdade é que em época de crise investir em imóvel acaba sendo a última opção. A melhor coisa em época de crise é não se arriscar mormente em se tratando de ativos com pouca liquidez.

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PF prende diretores da Camargo Corrêa por crimes financeiros

SÃO PAULO – A Polícia Federal prendeu nesta quarta-feira, 25, os quatro executivos e as duas secretárias da Construtora Camargo Corrêa acusados de crimes financeiros e lavagem de dinheiro no setor imobiliário na Operação Castelo de Areia. São eles: Fernando Dias Gomes, Darcio Brunato, Pietro Francisco Bianchi e Raggi Quadra Neto. E as secretárias Marisa Berti e Dora Flores Alvarenga. Também foram presos quatro doleiros. Três do Rio de Janeiro: Jose Dinei Mattos, Jadail Fernandes de Almeida e Maristela Brunet. E um de São Paulo: Kurt Paul Pickel. Segundo a PF do Rio, foi encontrado R$ 1 milhão de reais com um dos doleiros.

Segundo a PF, a quadrilha movimentava dinheiro ilegalmente através de empresas de fachada e operações conhecidas como “dólar-cabo”. Os principais crimes investigados são evasão de divisas, operação de instituição financeira sem a competente autorização, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e fraude a licitações, os quais somados podem chegar a 27 anos de prisão.

Diversos clientes dos doleiros investigados foram também identificados e podem responder por crime de evasão que chega a 6 anos de prisão. A ação também é feita em outras cidades paulistas e cariocas.

A Construtora Camargo Corrêa divulgou nota na qual “manifesta sua perplexidade diante dos fatos ocorridos hoje pela manhã, quando a sua sede em São Paulo foi invadida e isolada pela Polícia Federal, cumprindo mandado da Justiça. Até o momento a empresa não teve acesso ao teor do processo que autoriza essa ação”.

Em resposta à acusação, a Camargo Corrêa ressalta na nota que “cumpre rigorosamente com todas as suas obrigações legais, gerando mais de 60 mil empregos no Brasil e em 20 países em que atua”. A empresa confirma também “que confia em seus diretores e funcionários e que repudia a forma como foi constituída a ação, atingindo e constrangendo a comunidade Camargo Corrêa e trazendo incalculáveis prejuízos à imagem de suas empresas”.
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Rizzolo: Muito pouco se sabe ainda em relação a esta operação denominada Castelo de Areia. O setor da construção civil e imobiliário passa por dificuldades em função da retração econômica e da escassez de crédito, alem disso, sempre esteve em evidência por ser um segmento politicamente influente. Dentre os crimes elencados, segundo informações da Polícia Federal estão: evasão de divisas, operação de instituição financeira sem a competente autorização, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e fraude a licitações.

Agora, tudo isso é apenas uma investigação, há que se provar realmente a participação da empresa construtora nisso tudo, e se há outras empresas do segmento, ou entidades, que poderíamos considerar como co-autoras na participação dos delitos investigados, ou até mesmo se foram apenas funcionários da construtora os agentes delituosos. De qualquer forma é mais um duro golpe no segmento da construção civil e imobiliário brasileiro, que como já vimos não está num momento de “confiabilidade”. Em nota a empresa manifestou perplexidade ante a operação. A origem dos mandados é da 6ª Vara Criminal Federal da Capital, juiz Fausto De Sanctis.

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Sem crédito, projetos imobiliários param ou atrasam

SÃO PAULO – Se a construtora Tenda tivesse cumprido o contrato, o motorista de van escolar Leandro Magno hoje estaria casado, morando numa cobertura de 116 metros quadrados em Santo André (SP), usufruindo o espaço gourmet e os outros atrativos que as empresas imobiliárias criaram para fisgar os clientes.

Embora já tenha pago quase metade (R$ 42 mil) do imóvel, continua noivo, morando na casa dos pais e vendo o mato crescer no terreno onde deveria ser construído o Residencial Santo André Life. A obra, prevista para ser entregue em agosto do ano passado, segundo o futuro morador, nunca começou. A última promessa é que começaria em maio. Já notifiquei o Procon e agora vou procurar a Justiça, diz Magno, que conseguiu reunir um grupo de oito compradores para tomar providências sobre o caso.

Magno é uma das primeiras vítimas de uma situação que começa vir à tona depois da farra vivida pelo mercado imobiliário. Confiantes de que teriam crédito fácil para construir, várias empresas torraram uma fortuna na compra de terrenos e no meio do caminho se viram sem dinheiro para colocar os prédios de pé. Mas a fonte secou e resultou em obras paradas e atrasadas em todo o País.

Nos últimos meses, já surgiram ações na Justiça, comunidades no Orkut sobre o assunto e reclamações no Procon e em sites de defesa do consumidor. O problema iria estourar em algum momento. Não são casos isolados. É um problema sistêmico, afirma Márcio Bueno, advogado da área imobiliária e ex-secretário da Habitação do Estado de São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Rizzolo: Este fato é um problema que este Blog, já desde o início da crise comentava. Nem é preciso ser um ” expert” em economia, ou ler diariamente os jornais sobre a conjuntura econômica, para entender que se as grandes construtoras enfrentam problemas financeiros, imaginem as médias e pequenas. Investir no mercado imobiliário atualmente é estar praticamente correndo um grande risco. A escassez de crédito, os problemas de caixa das construtoras, a falta de divulgação da realidade do segmento através da mídia – até porque o setor é o grande anunciante – deixa o consumidor incauto à deriva e exposto a um eventual ” efeito Incol”.

A grande verdade é que cada segmento procura esconder a crise minimizando-a para não comprometer sua atividade. Os Bancos dizem que vai tudo bem, só não justificam o aumento dos spreads e a grande inadimplência, o setor imobiliário ” vaidoso” não comenta a realidade dos números e disfarça com anúncios de novos lançamentos cada vez mais caros e elaborados, o setor automobilístico não se diz tão afetado mas se beneficiou da isenção do IPI. Enfim as contradições nas informações são muitas e a verdade é que quem acaba sofrendo, é o pobre consumidor manipulado pelos interesses dos grupos interessados em manter seu ” nicho”, e a mídia em manter seus anunciantes. O melhor a fazer: Guarde seu dinehiro e durma tranquilo.

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Setor de construção reclama de burocracia e impostos

BRASÍLIA – O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil em São Paulo (Sintracon), Antônio de Sousa Ramalho, reclamou hoje da lentidão e da burocracia da Caixa Econômica Federal na liberação dos recursos para a construção civil. “Quero reclamar da burocracia da Caixa, que tem sido muito devagar”, disse.

“A gente vê grande otimismo no presidente Lula, ele faz os discursos e a gente acredita, mas a burocracia do governo está lenta para a situação que estamos vivendo”, afirmou Ramalho, durante a abertura do 2º Seminário Nacional da Construção Civil no Brasil: Desafios e Oportunidades.

Segundo ele, várias construtoras em São Paulo estão com mais da metade do empreendimento pronto, mas não conseguem a liberação dos recursos da Caixa para completar as obras. “O dinheiro não chega nas obras”, disse.

Presente no seminário, o gerente nacional de habitação da Caixa, Paulo Patay, disse que a instituição tem trabalhado para oferecer as menores taxas e os melhores prazos de financiamento habitacional. Segundo ele, a Caixa terá este ano um orçamento recorde de R$ 27 bilhões dos quais R$ 2,7 bilhões serão para financiamento da compra de material de construção e R$ 1 bilhão exclusivamente para a população de baixa renda.

Impostos

Representantes do setor da indústria da construção civil aproveitaram o seminário de hoje para reclamar dos altos impostos incidentes sobre a cesta básica de material de construção. Segundo o diretor da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Luís Carlos Botelho, é importante que o governo zere a alíquota da Cofins, PIS e Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) quando se tratar de empreendimentos voltados para habitação de baixa renda.

O presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), Cláudio Elias Conz, disse que a carga tributária incidente sobre a cesta básica da construção civil é de 38%, mais que o dobro da carga tributária para automóveis populares, sem contar a recente redução da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros novos.

Emprego e pacote

O presidente do Sintracon disse que, em julho do ano passado, o setor da construção civil já tinha um déficit de mão de obra de 230 mil trabalhadores e que, no fim de 2008, segundo dados do governo federal sobre empregos com carteira assinada, contidos no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), houve uma perda de mais 105 mil trabalhadores. Além disso, nos dois primeiros meses deste ano, mais 70 mil pessoas foram demitidas no setor da construção civil.

Ramalho afirmou que o setor espera que essa situação volte a melhorar a partir deste mês, mas alertou que o pacote da habitação, que deve ser anunciado pelo governo nos próximos dias, não pode se transformar “num pacote de R$ 1,99”.

Também presente no seminário, o secretário de Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Meziat, lembrou que o governo está finalizando as medidas do pacote habitacional. Segundo ele, essas medidas contemplarão um arranjo que incluirá Estados, municípios e setor privado.

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Rizzolo: Bem, numa crise com escassez de crédito, é evidente que a Caixa Econômica Federal não tenha agilidade de outrora, e possivelmente seja mais seletiva. A grande verdade é que o setor da construção civil passa por uma crise de confiança. Inúmeras são as construtoras com problemas de caixa, e o investidor, os bancos, enfim toda a cadeia fica receosa em relação ao segmento.

O segmento é ” vaidoso” e não admite a crise de confiança estabelecida em função dos problemas financeiros das grandes construtoras. Os dados apresentados pelo presidente do Sintracon confirmam a crise de confiança, que provavelmente por não admiti-la atribui à burocracia e os impostos. Com efeito muitos são os setores que reclamam da carga tributária, que é alto, concordo, contudo no meu entender essa queixa é mais de conteúdo político do que tributário propriamente dito. Vai por mim.

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Mantega nega desoneração de IPI para construção civil

BRASÍLIA – Apesar da pressão do setor produtivo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, descartou a adoção de medidas de corte do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no pacote habitacional de incentivo à construção civil, que será divulgado na próxima semana. Segundo o ministro, o pacote terá outras desonerações com o objetivo de direcionar recursos para subsidiar o comprador final de imóveis.

Mais cedo, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou que o desempenho da construção civil havia surpreendido de forma negativa o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o ministro, que entregou os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre a Lula nesta terça, logo cedo, o presidente perguntou o que aconteceu com a construção civil no último trimestre de 2008. O ministro contou que Lula achava que o setor estava crescendo a taxas maiores.

De acordo com o Bernardo, Lula pediu para que se redobrasse os esforços para que as medidas adotadas pelo governo tenham resultado mais acelerado e pediu mais agilidade nas decisões. O ministro acredita que o resultado do quarto trimestre é um dos fatores que vai acelerar o anuncio do pacote habitacional. De acordo com o ministro, as medidas estão prontas e o anúncio deve ocorrer depois do retorno do presidente de sua viagem aos EUA.

A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, avalia que o Plano Nacional da Habitação ajudará no combate à crise. Ela disse que o primeiro impacto da crise foi violento, referindo-se ao resultado do PIB no quarto trimestre de 2008. Ela disse que conclui hoje a rodada de encontros com governadores para discutir o Plano. Também conversou com a maioria dos setores envolvidos no processo e afirmou que falta ainda se reunir com bancos privados.

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Rizzolo: A divulgação do resultado do PIB dará a medida do desastre. A economia brasileira, que havia crescido 6,8% no terceiro trimestre, caiu fortemente no último. As previsões oscilam de -2% a -4%. Na minha modesta opinião, o PIB brasileiro em 2009 vai crescer 0,5% e este será com certeza um ano perdido. No tocante ao mercado imobiliário e em especial ao da construção civil, a adoção de medidas de corte do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no pacote habitacional de incentivo à construção civil foi descartado.

O mais interessante é que o presidente Lula desconhecia os números, achava o presidente ” que os setor estava crescendo”, aliás como já afirmei em outros comentários, o segmento faz de tudo para esconder a crise por que passa, é um segmento vaidoso que tenta “cobrir o sol com a peneira”, na esperança que o povo brasileiro não se aperceba da crise que abala o setor. Disfarçam bem, não é ? Nem o presidente sabia…Guarde seu dinheiro e durma tranquilo, a crise é para valer.

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Construção civil ainda continua pessimista

Passados seis meses desde o estouro da crise financeira internacional, os empresários da construção civil ainda estão pessimistas. Sondagem realizada em fevereiro pelo Sindicato da Construção (Sinduscon-SP) e FGV Projetos com 214 empresários do setor revela maior preocupação quanto ao desempenho das empresas e ao crescimento da economia do País. Em relação ao mesmo mês do ano passado, a nota foi 30% mais baixa no primeiro caso e quase 60% no segundo.

A construção civil é uma das áreas mais sensíveis às mudanças de humor na economia. Quando a crise se aprofundou, em setembro do ano passado, esse foi um dos primeiros setores a demitir, mesmo após dois anos de crescimento forte. O que chama a atenção nessa sondagem é uma melhora – ainda que tímida – na forma como as empresas enxergam suas dificuldades financeiras. Há pessimismo, mas a tendência é de alívio, segundo o Sinduscon. Isso porque as margens de lucro melhoraram – graças à queda nos preços de insumos básicos, como o aço – e ao efeito das medidas de expansão do crédito, adotadas pelo governo desde o ano passado.

As avaliações foram feitas antes do anúncio do pacote habitacional do governo federal, que prometeu a entrega de 1 milhão de moradias até 2010 e a redução no valor das prestações do financiamento. As medidas devem servir como um alento para o mercado imobiliário.

No último trimestre, o setor – que havia esgotado boa parte do seu caixa com uma compra desmedida de terrenos – praticamente parou. Foram lançados 14.505 unidades na região metropolitana de São Paulo, o maior mercado do País, segundo levantamento do Sinduscon-SP. Isso é metade do mesmo período do ano anterior. Em janeiro, sem perspectivas de melhora, as empresas colocaram na praça apenas 456 lançamentos, quase duas vezes e meia menos que no mesmo mês de 2008.

É esperado que o drama se repita em fevereiro. “Houve um choque de expectativas com a falta de crédito, que criou um ambiente de paralisação geral”, afirma o vice-presidente imobiliário do Sinduscon, Odair Senra. “Esse pacote vai trazer perspectiva, que é o que está faltando no mercado.”

Boa parte das empresas colocou o pé no freio não apenas por falta de compradores, mas também por falta de caixa. Elas preferiram reservar o capital para terminar projetos já iniciados. Algumas, sem alternativa, foram obrigadas a se desfazer de terrenos para levantar mais dinheiro.

Em dezembro, na tentativa de evitar o pânico no setor, o governo lançou uma linha de R$ 3 bilhões para capital de giro. Até o fim de fevereiro, a Caixa Econômica Federal havia analisado pedidos de financiamento num volume de R$ 2,6 bilhões. Mas até agora nada foi liberado, segundo o Sinduscon. “Vontade de emprestar eles têm. Mas há muito rigor e burocracia na liberação”, diz Senra.
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Rizzolo: O grande problema do setor imobiliário é o da confiabilidade. De nada adianta enormes informes publicitários no lançamento de imóveis, se todos sabem que, se as grandes construtoras enfrentam dificuldades financeiras, imaginem as médias e pequenas. O investidor informado, sabe que não é hora de se investir em imóvel, até porque se os empresários do setor estão pessimistas, temerosos, imaginem o comprador, aquele que poderá com certeza enfrentar um possível ” efeito Incol”. Hoje o que observamos é o desespero de algumas corretoras e construtoras em demonstrar uma falsa realidade: a “de que está tudo bem”, num segmento abalado. Como já afirmei em alguns comentários, nessa época de crise, por hora, o melhor que se faz é guardar seu dinheiro e dormir tranquilo, o resto é perfumaria…

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Lula sanciona lei que autoriza Caixa a comprar construtoras

BRASÍLIA – A Caixa Econômica Federal poderá comprar participação acionária em construtoras ou empresas de qualquer outro setor, segundo prevê o texto da Lei 11.908, publicada no Diário Oficial. A medida contava com forte oposição do setor privado. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) enviou carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedindo o veto do artigo que abre essa possibilidade. Mesmo às vésperas do lançamento do pacote da habitação, o pedido não foi atendido.

A lei, proposta pelo governo no final do ano passado, quando a crise se agravou, tem como objetivo principal permitir que a Caixa e o Banco do Brasil comprem outras instituições financeiras em dificuldades. Originalmente, ela era a Medida Provisória 443, chamada “MP anticrise”.

“A Caixa, como tal, não poderá comprar construtoras. Mas, se ela estruturar uma empresa chamada Caixa Participações, prevista na lei, ela poderá entrar em qualquer empresa”, disse o deputado João Paulo (PT-SP), relator do texto.

As empresas do setor de construção querem ajuda do governo, mas com outro formato. Em vez de comprar participação nas empresas, como está na lei, elas propunham que a Caixa comprasse apenas cotas de empreendimentos. De fato, a nova lei abre essa possibilidade para o banco. Mas, ao mesmo tempo, permite a criação do braço investidor da Caixa – e, este sim, poderá comprar ações de qualquer companhia. O formato desejado pelo setor privado chegou a figurar no projeto de lei, quando este tramitou pelo Senado. Porém, ao chegar à Câmara, a redação foi modificada.

As empresas do ramo são contra a possibilidade de a Caixa comprar todo ou parte de construtoras, porque temem o surgimento de concorrentes desproporcionalmente mais fortes no mercado. Elas argumentam que o banco detém hoje domínio quase total sobre a aplicação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), uma das principais fontes de recursos do setor. Além disso, estão concentrados na Caixa 30% do dinheiro aplicado em cadernetas de poupança, que também financiam as construtoras.

Uma construtora ligada à Caixa poderia ter vantagem na obtenção desse dinheiro. Outro risco seria essa empresa ser privilegiada com o acesso a informações estratégicas de suas concorrentes que solicitassem financiamento ao banco.

Lula vetou apenas um artigo da lei, o 8º. Ele autorizava a criação de uma comissão mista, no Congresso Nacional, para o acompanhamento da crise financeira internacional. Esta semana, o Senado criou uma comissão exclusiva para tratar do assunto. Segundo informações do gabinete do senador Francisco Dornelles, (PP-RJ), que preside a comissão do Senado, a comissão mista, incluída pelos parlamentares na época da votação da MP 443, foi vetada porque era “estranha” à lei.

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Rizzolo: Vejo com muito bons olhos essa iniciativa do governo através da Lei 11.908, publicada no Diário Oficial. Com efeito a possibilidade da Caixa comprar construtoras desde que estruture a Caixa Participações, prevista na lei – que na verdade seria o braço investidor do banco -, oferece ao povo brasileiro maior garantia na aquisição de um imóvel. O que ocorre hoje, é que com a crise financeira, as construtoras muitas com problemas de caixa continuam sendo uma ” caixa preta”, ao mesmo tempo em que lançam empreendimentos imobiliários muitos dos quais não oferecem a devida segurança ao comprador.

A grande verdade é que o mercado imobiliário é ” vaidoso” e não gosta de dar a transparência real da crise no setor, tampouco sua dimensão, deixando o investidor retraído e procurando outros ativos mais seguros. Já é hora do Estado assumir a responsabilidade na condução de alguns segmentos da economia, tendo maior participação e regulação, e esta lei vem de encontro a isso. É claro que o empresariado do setor não gosta, querem na verdade o recurso público ” correndo por fora”, e isso nós todos já aprendemos que não funciona e não vem de encontro aos interesses do povo brasileiro.

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Embraer: quando o governo financia o desemprego

Já havia uma suspeita, mas nada de concreto, nos corredores já se falava, mas ninguém confirmava absolutamente nada. De repente então, a Embraer anuncia cerca de 4.200 demissões, o equivalente a 20% de seu quadro de 21.362 funcionários. O argumento, é claro, foi dentre outros, o mau desempenho no terceiro trimestre do ano passado, quando a Embraer anunciou seu primeiro prejuízo trimestral (R$ 48 milhões) em 11 anos.

A grande questão é saber até que ponto, uma empresa como a Embraer, que conta as benesses do governo ao se destacar como sendo uma das empresas que mais recebe dinheiro público – US$ 7 bilhões desde a sua privatização – estes advindos de empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico ( BNDES), cujo capital, cerca de 40% são provenientes de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), pode de uma hora para outra demitir um número tão alto de funcionários, sem ao menos abrir uma discussão, tampouco não informando oficialmente o Sindicato dos Metalúrgicos sobre suas intenções.

O caso da Embraer nos leva a refletir o real papel do Estado e sua relação com a iniciativa privada, quando se posiciona como financiador do desenvolvimento através dos recursos públicos, e incorpora sua fragilidade na participação e na contenção das decisões da iniciativa privada que envolvem as demandas sociais.

Talvez a questão enseja o início de uma discussão do papel do BNDES, do governo e da iniciativa privada nessa cadeia pouco virtuosa, onde o trabalhador é surpreendido nas demissões no atacado, sob a legitimidade da crise, sendo que por parte do governo resta apenas a indignação, um débil instrumento diante da brutal realidade face ao número de demitidos.

O momento atual é decisivo para que o governo supra a lacuna entre a responsabilidade social empresarial e o desenvolvimento via recursos públicos, basta saber se diante disso, o ” garoto propaganda da Embraer “, como Lula se declarou em 2007, conseguirá reverter esta tragédia aérea, ao convocar o presidente da empresa para maiores explicações, que com certeza serão as do resultado da empresa.

Fernando Rizzolo

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Ipea: indústria é o setor mais pessimista

SÃO PAULO – O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que a indústria é o setor mais pessimista em relação à economia para os próximos 12 meses, contrastando com a maior confiança sentida no comércio e serviços. O presidente do Ipea, Marcio Pochmann, ressaltou que a indústria tem uma visão “mais crítica” da situação atual e frisou que o setor não está pessimista, mas tem sim uma “visão de adversidade”.

Pochmann acredita, também, que o comércio talvez ainda não tenha sofrido os efeitos mais diretos da própria crise. De acordo com o Sensor Econômico do Ipea, divulgado hoje pela primeira vez, o componente de parâmetros econômicos revelou confiança ou otimismo com relação à queda dos juros, à estabilidade no câmbio e ao comportamento moderado da inflação. Em contrapartida, os aspectos sociais foram fonte de preocupação, como o desempenho de variáveis como massa salarial, pobreza, desigualdade e violência.

A indústria é o segmento mais preocupado com o seu próprio desempenho. O setor se mostra apreensivo com relação à expectativa de melhora da utilização da capacidade instalada e espera um quadro adverso para as contratações e a margem de lucro para os próximos 12 meses. O setor de comércio e serviços, contudo, mostra-se apreensivo com relação à utilização da capacidade e à previsão de margem de lucro, e espera um cenário adverso apenas nas contratações. Para Pochmann, “haverá, provavelmente, como fruto da crise, a ampliação do desemprego e possivelmente da violência”.

Confiança

A agropecuária foi o único setor que demonstrou confiança com a utilização da capacidade, mas revelou apreensão com a expectativa de novas contratações e um cenário adverso com a margem de lucro. Comércio e serviços foi o único setor que mostrou apreensão com as expectativas de expansão da massa salarial, em contraste com a agropecuária e a indústria, que veem um quadro adverso para o próximo ano.

Com relação à desigualdade social, todos os setores mostraram apreensão. Em relação à violência, todos esperam um cenário adverso. A preocupação com o aumento das exportações ficou patente em todos os setores, que se mostraram apreensivos, ou mesmo esperaram um cenário adverso para os próximos 12 meses. Com relação à previsão de crescimento do PIB, agropecuária e indústria se mostraram confiantes e comércio e serviços demonstrou otimismo.

O sensor do Ipea mostrou que todos os setores mostraram otimismo com relação à taxa de câmbio e ficaram divididos entre confiança e otimismo com relação à inflação. Já a taxa de juros foi motivo de apreensão apenas para a agropecuária, enquanto indústria, comércio e serviços se disseram confiantes.

O sensor foi elaborado por meio de entrevistas com 115 entidades do setor produtivo, realizadas na terceira e quarta semanas de janeiro. O levantamento abrangeu todos os setores da economia, com exceção do financeiro e do informal. O Ipea elaborou uma escala que varia de -100 a +100 pontos. Entre -100 e -60, o resultado indica pessimismo; na faixa entre -60 e -20, indica adversidade; entre -20 e +20, apreensão; entre +20 e +60, aponta para confiança; e entre +60 e +100, revela otimismo.
agencia estado

Rizzolo: O que se observava até novembro, era medidas que visavam a redução da jornada de trabalho, contudo o que vemos hoje diante do pessimismo na indústria, é a efetiva redução de vagas. É claro que esta atitute é geralmente a última a ser adotada, por que o custo das demissões é alto. Os efeitos da crise como bem assinalou Pochmann será a ampliação do desemprego e possivelmente da violência.

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Otimismo da indústria brasileira despenca com a crise, indica pesquisa

A crise econômica mundial provocou uma queda acentuada na expectativa do setor industrial brasileiro em relação ao desempenho da economia neste ano, segundo indica uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira.

O levantamento, realizado pela consultoria KPMG e pela empresa de pesquisas Markit, indica que 22% das companhias brasileiras esperam uma redução na atividade neste ano, contra apenas 3% na mesma pesquisa realizada há seis meses.

A pesquisa ouviu cerca de 1.800 representantes de indústrias nos quatro países do chamado grupo Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), que reúne as maiores economias emergentes.

Segundo o levantamento, em apenas seis meses as expectativas das empresas desses países mudou de um forte otimismo sobre a atividade industrial em 2009 para previsões negativas ou um otimismo reduzido.

A queda no otimismo no Brasil foi o mais acentuado entre os quatro países. Em uma escala entre -100 (máximo pessimismo) e +100 (máximo otimismo), a confiança entre os empresários brasileiros caiu de +65,3 há seis meses para -3 na última pesquisa.

Na China, o índice de confiança na atividade industrial caiu de +36,3 para +2,6, enquanto que entre os empresários indianos houve uma queda na confiança de um índice de +62,9 para -1,6.

Dos quatro países Bric, a Rússia é o único onde as empresas ainda permanecem relativamente otimistas sobre o desempenho da economia neste ano, com um índice de confiança de +21,2 – ainda assim bastante abaixo dos +63,2 verificados na pesquisa anterior.

No geral, o índice de confiança das empresas dos países Bric sobre a economia neste ano ficou em +3,5, indicando um leve otimismo, em oposição à média de +47 há seis meses.

Segundo a KPMG, o resultado do levantamento indica a vulnerabilidade dos mercados emergentes em um cenário de crise econômica global e de queda na demanda por importações.

Ainda assim, mesmo uma pequena expansão da economia nos Bric “pode representar algum grau de suporte para a economia global com os Estados Unidos e a Europa se encaminhando para uma forte recessão”, segundo afirma Ian Gomes, diretor da KPMG para mercados emergentes.

Agência Estado

Rizzolo: O resultado da pesquisa demonstra uma realidade e uma percepção cada vez mais apurada da crise que chegou e atingiu a economia real. Claro que o entusiasmo é bom quando respaldado na realidade, agora, otimismo sobre dados concretos é no mínimo algo irresponsável. A indústria brasileira, depois do tombo de dezembro, ainda está com estoque alto e as vendas de matérias-primas, em alguns casos, chegam a ser de apenas 30%. Os dados e números não negam temos que nos preparar para resultados nada animadores para o próximo trimestre.

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Alimentos sobem e puxam inflação para cima em janeiro

RIO – Os preços dos alimentos subiram em janeiro, tanto no atacado quanto no varejo, como mostram os índices de inflação divulgados nesta sexta-feira, 6, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Para as famílias que ganham entre 1 e 40 salários mínimos por mês, a inflação desses produtos dobrou no mês passado, com alta de 0,75% no mês passado, ante 0,36% em dezembro.

A variação teve contribuição de 0,17 ponto porcentual no resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, em janeiro, levando o índice a alta de 0,48%, contra 0,28% no mês anterior. Além disso, o reajuste nas tarifas dos ônibus urbanos, que subiram 3,24%, tiveram impacto de 0,12 ponto na taxa mensal. Os combustíveis também pressionaram, passando de uma variação de -0,04% em dezembro para uma alta de 0,53% em janeiro.

No atacado, como mostra o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), da FGV, o custo dos produtos agrícolas registrou valorização de 2,07%, depois de ter caído 1,30% em dezembro. No mês, o IGP-DI subiu 0,01%, após cair 0,44% em dezembro.

Além disso, os preços de alimentos no varejo medido pelo IGP-DI também subiram. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – que representa 30% do índice -, teve alta maior no mês passado. O índice acelerou de 0,52% para 0,83%, puxado por elevações de preços mais intensas em três dos sete grupos que o compõem. É o caso de Alimentação (de 0,60% para 1%); Transportes (de 0,72% para 0,74%); e Educação, Leitura e Recreação (de 0,37% para 3,53%).

Baixa renda

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para a camada de renda mais baixa da população subiu 0,64% em janeiro, ante 0,29% em dezembro, acumulando uma alta de 6,43% em 12 meses. Os produtos alimentícios registraram variação de 0,53% no INPC do mês, ante alta de 0,12% em dezembro.

O INPC investiga a inflação para famílias com renda de 1 a 6 salários mínimos. O aumento do índice foi maior que o registrado pelo IPCA no mês porque os alimentos têm maior peso no cálculo na inflação para a baixa renda.

Em 2008, o IPCA acumulou alta de 5,90%. Nos últimos 12 meses encerrados em janeiro, o índice acumulou alta de 5,84%. O Banco Central persegue uma meta de inflação este ano de 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos percentuais, para cima ou para baixo.
agência estado

Rizzolo: Na realidade esse aumento é devido a quebra de safras e aumento de preços de commodities nos mercados internacionais; do ponto de vista econômico não há o que se preocupar. No meu entender, não houve aumento significativo de preços em função da alta do dolar, a queda da demanda tem impedido repasse de preços.

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Oposição acusa Lula de usar balanço do PAC para promover Dilma para 2010

A oposição acusou nesta quinta-feira o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de fazer propaganda eleitoral antecipada para a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) ao prometer executar R$ 646 bilhões em obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) até 2010. O líder do DEM na Câmara, deputado Ronaldo Caiado (GO), disse que o governo agiu com “má fé” ao prometer executar todas as obras do programa em meio à crise financeira internacional.

“Ele [Lula] usa o PAC para antecipar a campanha. Isso é para sinalizar que a ministra Dilma vai dar continuidade às obras a partir de 2011. É se beneficiar da crise para antecipar 2010′, disse Caiado.

Assessores técnicos do DEM fizeram levantamento que aponta o empenho de R$ 18,7 bilhões em obras do PAC em 2007 e 2008, dos quais R$ 11,4 bilhões foram efetivamente pagos. Com os números em mãos, Caiado disse que o governo não terá condições de cumprir a promessa de ampliar em R$ 142 bilhões o montante previsto para as obras do PAC até 2010.

“Agora falam em executar mais de R$ 660 bilhões em dois anos. São mais de R$ 300 bilhões por ano, e a economia antes estava em crescimento. Agora estamos em crise, então eu pergunto: de onde vem esse dinheiro? É uma peça de ficção, não é um plano de governo”, disse.

Ao fazer um balanço do PAC nesta quarta-feira, Dilma anunciou a decisão do governo de aumentar em R$ 142 bilhões o montante previsto para as obras do PAC até 2010. Para o período pós 2010, foram acrescentadas obras que somam R$ 313 bilhões.

Com isso, o programa soma agora R$ 1,14 trilhão, R$ 455 bilhões a mais do que o previsto no lançamento, há dois anos. No inicio, a previsão era de gastar R$ 503,9 bilhões entre 2007 e 2010 e R$ 189 bilhões a partir de 2010. Agora, os gastos serão de R$ 646 bilhões e R$ 502 bilhões, respectivamente.

Até agora, o governo federal gastou apenas 60,32% do previsto no Orçamento da União para obras do PAC. No ano passado, foram efetivamente pagos R$ 11,4 bilhões por obras do programa, sendo que a dotação era de 18,9 bilhões. O valor empenhado (reservado para pagamento) em 2008 chega a R$ 17 bilhões.

Folha on line

Rizzolo: Lula quer de qualquer forma fazer Dilma sua sucessora. A pergunta de Caiado é procedente quando este aumento se dá num momento de crise. Volta-se à velha questão interpretativa das afirmações, quando o presidente Lula afirma prometer executar R$ 646 bilhões em obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) até 2010, pode-se ter duas leituras, uma que não envolve a ministra Dilma, e outra que com ela isso sim irá adiante.

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Mantega: Brasil terá desaceleração e não recessão

BRASÍLIA – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje que o Brasil terá uma desaceleração no ritmo de crescimento da economia este ano, mas não vai entrar em recessão. “Não vamos ter recessão em 2009 como ocorrerá em outros países. Não teremos crescimento negativo”, disse o ministro, após ser questionado sobre a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que o País teria uma “retração” este ano. “Recessão é uma palavra que serve para países como Estados Unidos, para a Europa e para o Japão”, acrescentou Mantega, destacando que as expectativas de crescimento estão contaminadas pelo dados relativos à fase mais aguda da crise no fim do ano passado.

O ministro disse manter a meta de crescimento de 4% para este ano e que o Brasil vai crescer mais do que os outros países porque se preparou para a crise. Mantega afirmou que o dado negativo da produção industrial de dezembro, divulgado ontem, é consequência da combinação de falta de crédito e do “susto” das empresas com a chegada da crise ao Brasil. “O pessoal parou de produzir e começou a vender os estoques. A venda de estoques é uma maneira de se obter capital de giro. Algumas empresas até ficaram sem produtos, pois o consumo se manteve em dezembro”, afirmou. “Garanto que o consumo em dezembro será positivo, e em janeiro já teremos retomada dos investimentos porque as pessoas estão percebendo que a situação não é tão feia”, disse.

Agência Estado

Rizzolo: Na verdade, os bens duráveis foram os que mais sofreram com a queda de produção e da demanda no último trimestre de 2008. Eletrodomésticos, assim como os carros, e imóveis, bens de maior valor, que precisam de um financiamento, foram os que mais sofreram, já que o nó econômico se deu no primeiro momento justamente no crédito, não havia financiamento para mais nada. Para os carros, e imóveis o efeito foi ainda pior.

A produção de automóveis caiu 59% em dezembro de 2008, comparada à de dezembro de 2007. Foi um tombaço. O setor de bens de consumo duráveis como um todo teve uma queda de 34% de novembro para dezembro. O problema desta crise, é que ela chegou como uma parada brusca. Foi de uma hora para outra.

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Gabrielli fala em ajustes em plano 2009-2013 se faltar dinheiro

LONDRES (Reuters) – A Petrobras está preparada para cortar seu plano de investimentos ou buscar recursos de fontes que antes julgava pouco atrativas se tiver dificuldade para atender suas necessidades de caixa no ano que vem e nos próximos anos.

O presidente da empresa, José Sergio Gabrielli, disse que a companhia ainda necessita assegurar 8,9 bilhões de dólares para os investimentos programados para 2010. E que também precisa refinanciar um empréstimo ponte de 5 bilhões de dólares no período de dois anos.

“Acreditamos que podemos financiar 2010 e achamos que há possibilidade de reduzir custos… se não for possível, se não formos bem-sucedidos, então teremos que fazer ajustes”, disse Gabrielli a jornalistas em Londres.

Segundo ele, 35 por cento do plano de investimentos de 174 bilhões de dólares para o período de 2009 a 2013, anunciado há pouco mais de uma semana, poderia ser cortado sem impactar projetos que já estão em construção.

A petroleira acredita que a queda nos preços de serviços e equipamentos no setor de petróleo e um valor maior esperado para a commodity poderiam compensar a falta de recursos.

No entanto, Gabrielli afirmou que a companhia poderia recorrer ao mercado internacional de bônus, mesmo considerando caras as condições atuais, para refinanciar o empréstimo ponte e para levantar o dinheiro que falta do total de 8,9 bilhões necessários para 2010.

Outra alternativa, segundo o presidente da companhia brasileira, seria securitizar vendas futuras de petróleo para levantar recursos, além de contar com linhas de financiamento de organismos de fomento nos países que podem fornecer equipamentos e serviços à Petrobras.

Gabrielli não quis fornecer uma estimativa de prazo sobre até quando a empresa manteria inalterado o seu plano de investimentos, tampouco forneceu uma previsão para lançar mão dos outros instrumentos financeiros.

Um pouco antes do presidente da Petrobras falar com os jornalistas, o diretor financeiro, Almir Barbassa, disse em um encontro com analistas que a estatal poderia vender reservas para levantar recursos, apesar de salientar que isso ainda não estava sendo proposto.

“Estamos confiantes de que conseguiremos financiar e implementar o plano de investimentos”, afirmou Barbassa.

O plano de investimentos de 174 bilhões de dólares anunciado com estardalhaço pela estatal ficou 55 por cento acima do volume de recursos previsto no período anterior (2008 a 2012), mesmo em meio à crise que dificulta a obtenção de crédito.

Reuters

Rizzolo: Demorou mas a Petrobras finalmente reconheceu a crise batendo suas portas. Há tempos muitos já afirmavam a crise financeira rondando a empresa. Já se fala em tudo, até na venda de reservas para levantar recursos. Gabrielli declarou que a empresa tem de assegurar US$ 8,9 bilhões para atender aos planos de capex (capital expenditure) em 2010 e ainda necessita refinanciar US$ 5 bilhões em empréstimos-ponte nos próximos dois anos. Segundo o presidente da Petrobras, 35% do plano poderia ser cortado sem impactar projetos que já estão em andamento.

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As palavras do Presidente e o aumento dos Spreads

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Foi num momento em que o otimismo deveria contaminar o povo brasileiro, principalmente às vésperas do Natal, que o presidente Lula conclamou a todos a consumir, a comprar, minimizando as possíveis causas da crise que abala o mercado internacional, deixando projetar em suas palavras, um eventual aumento no número de inadimplentes num futuro próximo.

Os dados econômicos a partir de setembro, desde que a crise se aprofundou, já demonstravam a desaceleração da economia, e o empresariado bem como os demais setores da sociedade, exigiam uma nova postura do governo, como a redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e dos depósitos compulsórios, assim como a queda da taxa básica de juros ( Selic ).

O grande problema é que a crise financeira, e as perspectivas negativas para o Brasil, atrelada ao receio de de se verem diante de um “mar de inadimplentes” – até em função do apregoamento do consumo – fez com que a alta do spread bancário essencialmente nas operações de pessoa física disparassem. Em novembro, o indicador estava em 43,1 pontos e, em dezembro, fechou em 45, 1 pontos , na verdade o mais alto desde setembro de 2004.

Na verdade todos sabem que os spreads, tem uma estrita relação com o nível de inadimplência, e os dados da Serasa não mentem apontando uma tendência preocupante. Contudo em momentos de crise, é imperiosa a necessidade de se ter em conta que as instituições financeiras necessitam de maior rigor na realização de empréstimos para as pessoas físicas, realmente constatando se elas tem efetivamente condição de honrar seus compromissos. Através desta seletividade poderiam os bancos se absterem de cobrir a inadimplência por spreads elevados, e entrarem num compasso mais harmonioso com as medidas já adotadas pelo governo.

As palavras do presidente exortando ao consumo, o cenário ruim, e os dados da Serasa, fazem com que os bancos encontrem as justificativas legitimadas para que seus lucros cresçam ainda, mais fazendo com que as palavras do presidente encontrem guarida naqueles que apregoam uma maior intervenção do Estado no setor, com o uso dos bancos públicos. Podemos concluir que o discurso político está mais sintonizado com a viabilidade do crédito do que com a preservação dos interesses do setor financeiro, que nos últimos anos foi agraciado com lucros nunca antes auferidos.

Fernando Rizzolo

artigo de Fernando Rizzolo publicado pela Agência Estado em Conjuntura Econômica no dia 02 de fevereiro de 2009

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Após 8 anos, balança comercial fecha o mês com saldo negativo

SÃO PAULO – A balança comercial fechou o mês de janeiro com saldo negativo de US$ 518 milhões. O resultado vem de exportações de US$ 9,788 bilhões e importações de US$ 10,306 bilhões. Trata-se do primeiro resultado negativo mensal após uma série 93 meses de superávits consecutivos – desde março de 2001, quando a balança foi deficitária em US$ 274 milhões. Em 12 meses, o saldo acumulado na balança comercial continua positivo em US$ 23,305 bilhões.

Em janeiro de 2008, a balança registrou um superávit de US$ 922 milhões. Segundo dados divulgados nesta segunda-feira, dia 2, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, pelo critério da média diária, o déficit registrado no primeiro mês deste ano (média diária de -US$ 24,7 milhões) representa um desempenho 158,9% menor que a média diária registrada em janeiro de 2008 (US$ 41,9 milhões).

A média diária exportada no mês (US$ 466,1 milhões) representou uma queda de 22,8% em relação ao desempenho médio diário registrado em janeiro de 2008 (US$ 603,5 milhões). Já as importações fecharam o mês com média diária de US$ 490,8 milhões, com queda de 12,6% na comparação com janeiro do ano passado (US$ 561,6 milhões).

Em relação a dezembro passado, a média diária exportada registrou queda de 25,8% e a média das importações foi 6,3% inferior.

O ministério ainda não estabeleceu uma meta para as exportações deste ano por causa dos efeitos imprevisíveis da crise, principalmente no primeiro trimestre. Por isso, o governo desenhou cinco cenários.

No melhor deles, as exportações vão atingir US$ 202 bilhões e no pior cenário, US$ 158 bilhões. O alento é que as importações também devem cair por causa da queda na atividade doméstica, afirmou na semana passada o economista-chefe da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex), Fernando Ribeiro. O que garante o superávit anual.

Agência Estado

Rizzolo: O motivo para isso foi o pequeno superávit de US$ 127 milhões na última semana do mês, face a desastrosa medida de exigir a licença prévia de importação para cerca de 60% dos produtos que o país compra lá de fora. O resultado foi claramente influência da medida. Basta ver as médias da última semana do mês para as outras. Na realidade, temos um trimestre negro pela frente, o resultado só deve começar a mudar, se mudar, a partir de março, com o embarque da soja precoce, no Rio Grande do Sul.

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INDÚSTRIA: Apesar da demanda melhor, empresário está pessimista

SÃO PAULO, 30 de janeiro de 2009 – A perpecpção de aumento da demanda contribuiu para que a confiança dos industriais apresentasse discreta melhora em janeiro, se comparado com o cenário visto em dezembro, entrentanto, a expectativa de uma situação ruim no futuro continua forte entre os empresários. A constatação faz parte da Sondagem da Indústria de Tranformação divulgada há pouco pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Segundo o levantamento, em janeiro, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) ficou praticamente estável face dezembro, ao passar de 74,7 para 75,1 pontos. Este é terceiro pior patamar da série iniciada em abril de 1995. “Apesar de registrar a primeira variação positiva após quatro recuos mensais consecutivos, a leitura do resultado de janeiro ainda não pode ser considerada favorável”, destaca a FGV em nota.

O avanço se deve ao Índice da Situação Atual (ISA) que aumentou 2,6%, influenciado pela melhora das avaliações a respeito do nível de demanda. Entre dezembro e janeiro, a proporção de empresas que o avaliam como forte aumentou de 2,2% para 8,3%, enquanto a parcela das que o consideram fraco elevou-se de 35,6% para 36,3% do total.

Em sentido oposto, o Índice de Expectativas atingiu o nível mais baixo da série histórica iniciada em abril de 1995, influenciado pelo indicador que mede o grau de otimismo em relação aos seis meses seguintes. Das 1.104 empresas consultadas, 12,8% prevêem melhora e 35,8%, piora da situação dos negócios no primeiro semestre de 2009. No mês passado, nas previsões feitas para o semestre entre dezembro de 2008 e maio de 2009, estes percentuais haviam sido de 25,3% e 37,6%, respectivamente. (Vanessa Stecanella – InvestNews)

Rizzolo: O importante é a análise do semestre, motivos ainda não sobram para que o empresariado fique pessimista. As perspectivas para a evolução da atividade econômica continuaram se deteriorando desde a última reunião do Copom, ainda que os dados de atividade na indústria venham em parte refletindo processo de redução de estoques, que tende a se esgotar. Note-se particularmente que, diante dos efeitos da crise internacional sobre as condições financeiras internas, a contribuição do crédito para a sustentação da demanda doméstica arrefeceu de forma intensa. Adicionalmente, a intensificação da crise internacional tem exercido influência negativa sobre a confiança dos consumidores e dos empresários.

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Governo confirma aperto na fiscalização de importações

BRASÍLIA – O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior confirmou nesta terça-feira, 27, que passou a exigir nesta semana licenças prévias de importação para 17 setores, entre eles plásticos, borracha, ferro e aço, bens de capital,máquinas e aparelhos elétricos.

A justificativa é de que a partir de agora o ministério quer que o importador identifique minuciosamente o que está sendo importado, para saber o que está entrando no mercado brasileiro. O prazo legal da licença prévia é de 60 dias, mas a Secretaria de Comércio Exterior garante que vai liberar a licença automaticamente.

A decisão foi divulgada por meio de nota no sistema de controle de comércio exterior, Siscomex e teria sido tomada em conjunto com a Fazenda, segundo técnicos do MDIC.

Nesta terça, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, vai se reunir às 16 horas com o ministro interino do Desenvolvimento, Ivan Ramalho, para discutir a balança comercial que já soma um déficit de US$ 645 milhões em janeiro.

agencia estado

Rizzolo: A decisão do governo de recriar a licença de importação é um retrocesso, uma decisão ridícula, que mostra a insegurança do governo pela volta do déficit comercial. O déficit, é decorrente da crise internacional, é muita ingenuidade, entender que assim evitará o saldo comercial negativo, isso uma demonstração de incompetência, só falta voltarmos a Cacex que proibia a importação de inúmeros itens no Brasil e outros dependiam de licença prévia e essa licença ficava presa na gaveta da Cacex. Isso é o PT.

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